quarta-feira, 22 de junho de 2011

Urano em trânsito em sextil com a Vênus natal

http://www.youtube.com/watch?v=hX4BJBREpJM&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=Hq0TwCKWA4U&feature=BFa&list=AVGxdCwVVULXf9JUVC2IuinjwAw9UBkMGq&index=4


http://www.youtube.com/watch?v=PhVkrY6fjLo&feature=BFa&list=AVGxdCwVVULXf9JUVC2IuinjwAw9UBkMGq&index=27

http://www.youtube.com/watch?v=vX84GeDhf_Y&feature=related

terça-feira, 15 de março de 2011

Diário de Carnaval: 08.03. terça


Nós no Desculpa pra Beber.



Ainda em casa

Eu e Miguel na portaria da Ísis (mãe da Claudia). Depois do Desculpa fomos todos fazer uma visitinha pra ela.

Por incrível que pareça eu passei a terça-feira de Carnaval cozinhando!!! Fiz um strogonoff de 5 quilos de carne, um rocambole de doce de leite, um pão de milho e mais alguma coisa que não lembro porque estava com mil hóspedes e visitas pra chegar. Perdi o Quizomba e fui proibida pelo Miguel de perder no ano que vem. Ele foi e AMOU!
Às 18 horas, fomos todos pro Desculpa pra beber, que foi ótimo. Voltamos pra casa, jantamos e fomos encerrar no Cacique de Ramos e aí, eu me apaixonei perdidamente: pelo Cacique com seus índios, índias e índizinhos lindos e pelo Carnaval democrático da Av. Rio Branco, com gente de todo tipo brincando e pulando como iguais. Isso o Pelourinho tem durante todo o ano. (Nem preciso dizer que já estou com um pé lá.) No ano que vem estarei no Cacique, vestida de índia, dentro da corda mas, enquanto me guardo pra quando o Carnaval chegar, vou me divertindo na Bahia.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Diário de Carnaval: 07.03. segunda



Bloco de Segunda e Baile da Devassa. Detestei os dois.

O bom do Bloco de Segunda é que é perto da minha casa e assim deu pra levar o Gabriel um pouco, mas estava lotado e muito confuso. Ficamos num bar da Cobal do lado da Voluntários, olhando o movimento lá do segundo andar do bar.

Já o baile da Devassa foi num lugar lindo e super bem decorado, mas DJ no Carnaval, não dá!


sexta-feira, 11 de março de 2011

Diário de Carnaval: 06.03. domingo




Não fomos ao Cordão do Boitatá. Nunca consigo porque é na manhã seguinte ao sábado, logo estou destruída. Marcelo foi pra casa da Andréa e eu fiquei dormindo, mas acordei a tempo de pegar o Céu nos Arcos. Fui de tigresa, Sig de pai de santo, Rei de policial e as outras pessoas de A4 (sem fantasia, logo folha em branco): Simone, Artur (esses dois porque não me pediram fantasia), Clau, Stella e Rogério. Chegamos na Lapa e tomamos um super capeta.

Depois fomos buscar o Céu lá na Fundição e viemos com eles em cortejo, atravessamos os arcos e chegamos no meio do baile ao ar livre, Baile de Marchinhas da Prefeitura.



Eles fizeram uma pequena apresentação, pequena mas maravilhosa como sempre, e depois teve o baile de marchinhas que foi EXCELENTE!!!!!
Durante a apresentação do Céu os bondinhos passavam em cima dos arcos e paravam pras pessoas verem, o que deveria estar lindo: homens, mulheres, crianças, velhos e jovens, todos fantasiados e enfeitados, dançando e cantando em volta de um grupo de músicos, palhaços e pernas de pau fazendo acrobacias.

Foi lindo, acho que foi o momento mais lírico, mais bonito do Carnaval, que tem o seu lado sacana, agressivo e libertário, mas também tem uma face profundamente lírica, romântica, inocente, melancólica e saudosista. Nelson Rodrigues percebeu e traduziu bem isso quando disse ser "apenas um romântico, um pierrô dos velhos carnavais". São todas essas sensações que me invadem quando choro durante o Carnaval, me emociono em primeiro lugar porque me sinto num grande movimento pela liberdade que e pra mim a coisa mais importante, pois não concebo a vida sem ela; e também porque sou invadidida por todas essas emoções simultaneamente. Chorei na sexta-feira quando o Carmelita saiu, pra mim é nesse momento que começa oficialmente o Carnaval. Mas vamos voltar ao domingo, ao baile das marchinhas. O Céu acabou sua apresentação e foi se preparar pro baile do Teatro Odisséia e nós ficamos bem embaixo do palco da Banda da Fundição, foi animadíssimo, muito bom mesmo.


Aí chegaram Clau, Stella e Rogério e, depois desse bailinho delicioso, fomos pra porta do Odisséia, pra garantir uma mesa no Baile do Céu.


Eu e Clau bebemos muitos Ices e ficamos super alegrinhas enquanto o Marcelo lutava pra chegar na Lapa e, quando chegou foi barrado na porta porque não tinha identidade. Entrou com o cartão do plano de saúde e lá dentro pulou desesperadamente, as pessoas chegavam a se proteger dele. Estava de indiano. Eu e Clau ficamos com os ombros doloridíssimos de tanto ele se agarrar na gente e sacudir, uma loucura... Saiu mancando e eu com uma dor de cabeça terrível por causa do arquinho que estava na minha cabeça com as orelhinhas da tigresa.



A Lapa estava imunda, um horror e uma pena, pq é um lugar com tantas casas legais. E ainda demos o azar de pegar um táxi podre com um taxista infame. Tinha um gorro na cabeça de tricô colorido que era uma coisa escatológica, eu olhei o gorro e não quis ver mais nada, o Marcelo me mostrava uns panos imundos, mas eu não podia enxergar porque a imundice somada ao fedor e à minha dor de cabeça estavam me dando um enjôo de matar, vim da Lapa ao Humaitá respirando fundo na janela. Mas valeu muito! Chegamos e caímos mortos.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Diáro de Carnaval - 05.03.sábado


Acordei antes do amanhecer só pra ver nascer esse dia querido tão esperado. No ano passado assisti ao nascimento do Carnaval já na Rio Branco, na alvorada dos Embaixadores da Folia. Cheguei na hora marcada, às cinco da matina, e encontrei a diretoria do bloco dormindo em papelões no chão da Rio Branco (esperavam os músicos). Além deles, de pé bem na esquina, tinha uma foliã com fantasia completa de nega maluca, só. Quando os músicos chegaram, já era seis e meia. Tive que pegar o táxi correndo e subir Santa Teresa porque o Céu na Terra é pontualíssimo, sai às sete. Dessa vez não fui nos Embaixadores, subi direto pra Santa e ainda bem que não me programei pra isso, porque na hora de sair de casa sumiu a chave do carro do Marcelo. Reviramos a casa toda às seis da manhã (eu de espanhola e ele de Bob Marley) e só conseguimos achar quando eu fiz uma reza forte pra achar coisas perdidas: reza a Salve Rainha até o "mostrai", faz o sinal da cruz e procura tudo de novo, quando achar termina a oração, faz o sinal da cruz e dedica às almas do purgatório. Feito isso, achamos a chave dentro da mala da Simone, que estava na sala com o fecho um pouquinho de nada aberto.

Chegamos com o Céu já montado pra sair, chovia e fazia frio, nada a ver com Carnaval, mas vamos em frente pra não perder ponto. Foi legal. Apesar de lotado, o Céu merece abrir o meu Carnaval. A saída no sábado anterior, quando eles vêm no bonde, é cheia mas bem mais tranquila porque o espaço é mais amplo, não entendo porque no Carnaval eles não saem do Curvelo também, saem naquela ruazinha apertada atrás do posto de saúde. Lotou e ficou insuportável: cheiro horrível de maconha no maior aperto. Não dava pra continuar. Descemos e fomos tomar café da manhã antes de pegar o Dois pra lá Dois pra cá, o qual não merece aqui nenhum comentário, mas vou fazer: sem bateria, só com carro de som, repetindo a mesma música mil vezes (esse defeito sempre teve) e com o filho do Carlinhos aos berros no microfone, falando coisas que não tinha nada a ver durante TODO o percurso (basta dizer que ele gritou umas dez vezes o nome completo da madastra e da irmã). Depois de 10 anos desfilando no Dois pra lá Dois pra cá e adorando, lamento dizer que o Carlinhos nunca mais vê a minha cara no bloco dele.

Almoçamos, voltamos pra casa e dormimos no sofá da sala. Acordamos na hora de sair pro Sambódromo. E, quando a Alegria da Zona Sul, primeira escola a desfilar, entrou e eu me vi ali, no coração do Carnaval carioca, tão querido, tão esperado, abrindo a festa ao som da bateria, chorei e tive pena do Roberto Carlos: emoção difícil de segurar. Por esse motivo e porque acabo de vê-lo em lágrimas na quadra da Beija-Flor comemorando o título, comecei meu diário de Carnaval com essa foto dele no carro alegórico feito pelo Roger, meu irmão querido e talentoso pra quem eu torci tanto e estou super feliz porque tudo deu certo e ele foi campeão do nosso Carnaval junto com o Roberto e com a Beija-Flor.
Em breve: nossa foto na concentração, antes da Alegria entrar na avenida.